quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

a armadilha

Meu nome é W. Agá W. Sou plagiador profissional (e analista amador nas horas de folga, mas eu nunca tenho folga!). Pelo menos isso é o que está escrito numa legenda no meu blog. Estava sem trabalho há meses. Meu último plágio tinha sido um livro que estava dentro de um filme. Quando não me pagaram, vendi os originais para outra editora. Que também não me pagou. Então comecei a publicar no blog. Eu sou assim. Duro. Em todos os sentidos. O aluguel do meu PC - o apelido que eu dou para esta joça que uso para acessar a internet - estava atrasado. Meu mouse ótico estava empenhado. Minha gata me deixara por um outro analista, o de Bagé. O micro estava cheio de vírus. E o pior é que eles se reuniam num canto do monitor para rir de mim. W. Agá W. Está na legenda.

Eu tinha acessado para ver se a legenda ainda estava no lugar. Nesta zona de internet os hackers roubam tudo. Abriram um site de segurança digital que ficou hospedado no mesmo provedor e nós pensamos que a coisa ia melhorar. O site foi invadido dezessete vezes e mudou para um provedor mais seguro. Voltei para o meu blog e me preparei para ler o jornal de novo. Era uma quinta e o jornal eu havia plagiado na segunda. Em 2002. Falava do penta. Havia uma chance de receber um e-mail. Muito remota, porque a minha senha de e-mail havia sido roubada. Então fiquei colorindo letrinhas no word. Os vírus, pelo menos, se divertiam ativando e desativando o anti-vírus. Foi quando ELA entrou na sala.

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Plagiando a frida Helê: Veríssimo é meu pastor e plágios não faltarão.